Além da PCDF, as discussões também envolvem o aumento da remuneração da Polícia Militar (PMDF) e do Corpo de Bombeiros (CBMDF), que buscam o mesmo percentual de reajuste que será concedido à PCDF. O impacto financeiro desse reajuste seria de aproximadamente R$ 2,9 bilhões até o ano de 2026, representando um grande desafio orçamentário para o governo local.
Após um eventual acordo ser alcançado com as categorias, o próximo passo seria o envio de uma mensagem formal ao Palácio do Planalto solicitando a aprovação do reajuste salarial. Vale ressaltar que a autorização final para esse aumento de salários precisa passar pelo crivo do Congresso Nacional.
Segundo informações apuradas pela coluna Grande Angular, os policiais civis, militares e bombeiros do Distrito Federal propuseram o reajuste salarial em duas parcelas, sendo uma em 2025 e outra até abril de 2026. Os detalhes exatos do percentual de recomposição ainda estão em fase de análise por parte do GDF, que está estudando os impactos financeiros dessa medida.
Os salários dessas categorias são custeados com recursos da União, que são repassados para o GDF por meio do Fundo Constitucional do DF. O governador Ibaneis Rocha (MDB) prevê encaminhar a mensagem solicitando o reajuste ao Palácio do Planalto no próximo mês, desde que todas as partes envolvidas cheguem a um consenso.
Em meio a essas negociações complexas, fica evidente a importância de se equilibrar as necessidades dos servidores públicos com a realidade financeira do Distrito Federal, buscando garantir a valorização e o reconhecimento dos profissionais da segurança pública.
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