Após uma escalada no aumento do preço dos combustíveis, que fez com que a gasolina ultrapassasse o valor de R$ 7 nas bombas de toda Alagoas, hoje já se vê a maioria dos preços estabilizada em quase R$ 5 na grande Maceió e em municípios do interior do estado. A subida do preço do litro da gasolina – e também do diesel, do etano e do GNV – trouxe prejuízos à motoristas, transportadores, taxistas, motoxistas, caminhoneiros, motoristas por aplicativos e a todo o universo de pessoas e empresas que dependem do transporte rodoviário.
Mas se hoje a redução do preço da gasolina e dos combustíveis é acentuada e visível, aliviando as contas domésticas e empresariais de milhares de alagoanos e brasileiros, o trabalho de um parlamentar alagoano foi vital em defesa do consumidor. Entre os membros da bancada federal alagoana, o deputado federal Marx Beltrão (PP) teve atuação decisiva para que o governo federal e estadual adotasse as medidas que permitiram a redução de impostos, a mudança de práticas internas da Petrobras e a colocação de freios nos reajustes que somente penalizaram a população.
“Primeiro sempre criticamos e sempre nos posicionamos contra a política de preços da Petrobrás, que cobra o valor da gasolina e do diesel em na moeda nacional, o real, mas com base na cotação da moeda dos Estados Unidos, o dólar. Um completo absurdo! Basta o dólar subir fora do Brasil, para o posto da esquina aumentar o preço do litro da gasolina. Em segundo, lutamos pela redução do ICMS dos combustíveis com limitação entre 17% e 18%, o que diminuiu a cobrança de impostos e fez com que os postos pudessem reduzir os preços para o consumidor. Estive várias vezes na Agência Nacional do Petróleo cobrando fiscalização e nunca me acovardei, sempre defendendo justiça nesta questão tão importante”, afirmou Marx Beltrão.
“Cheguei a cobrar por várias vezes, e publicamente, o ministro Paulo Guedes e o próprio presidente Bolsonaro, porque não podemos deixar o trabalhador que ganha um salário-mínimo gastar quase 10% deste salário para comprar um botijão de gás, por exemplo, ou comprar um litro de gasolina a R$ 7. Apoiei a criação de uma CPI da Petrobras, mas não uma CPI irresponsável e eleitoreira, e sim uma CPI que investigasse os lucros astronômicos da empresa, o pagamento de dividendos exorbitantes a seus acionistas e, especialmente, o por quê de uma empresa que pertence ao povo não reduzir suas margens de lucro para ajudar no equilíbrio e na justiça para com a economia popular, especialmente em um momento pós-pandemia, tão delicado para todos os brasileiros”.
Mas segundo Marx, a vitória não está consolidada e há muito trabalho a fazer. “Não podemos retroceder. Precisamos que o governo assuma um pacto e um compromisso de que vai, realmente, defender a desoneração do setor e manter a redução do ICMS dos combustíveis. Precisamos acabar de vez com esta história da cobrança da gasolina ter paridade e correspondência com o dólar norte-americano, precisamos manter o vale-gás no valor reajustado a maior pelo governo e não podemos permitir que a escalada do preço dos combustíveis volte a corroer o salário do povo. Eu assumi este compromisso desde o primeiro dia de meu mandato, e seguirei batalhando por ele”, concluiu o parlamentar.
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