A funcionária, que atuou em um restaurante da rede na Barra da Tijuca, denunciou em sua reclamação trabalhista que, após a mudança em seu visual, passou a ser alvo de constantes hostilidades por parte de seus superiores. A garçonete relatou que a gerente e a supervisora a humilhavam, usando apelidos depreciativos como “curupira” e “água de salsicha”, evidenciando um ambiente de trabalho tóxico. Além disso, ela mencionou que o gerente a pressionava para “tirar o ruivo”, alegando que não se adequava ao padrão da empresa.
Curiosamente, a própria política interna da empresa permitia a coloração dos cabelos, desde que respeitasse normas de discrição e naturalidade. No entanto, essa norma parece não ter sido aplicada de maneira justa, revelando um descompasso entre a regulamentação e a prática no local de trabalho. A situação da garçonete destaca a necessidade de instituições e organizações implementarem reformas nos seus protocolos anti-discriminatórios, assegurando que todos os funcionários, independentemente de sua aparência, sejam tratados com respeito e dignidade.
Essa condenação não é apenas uma vitória para a funcionária em questão, mas também um alerta para outras empresas sobre as consequências legais e morais de comportamentos discriminatórios. O caso ilustra a importância de ambientes de trabalho que valorizem a diversidade e promovam a inclusão, refletindo uma sociedade mais justa e igualitária. A esperada mudança cultural nas empresas passa pela conscientização de que a aparência pessoal não deve ser motivo para perseguição ou discriminação no exercício profissional.









