Segundo relatos de familiares, ele vinha sofrendo de dores, mas não procurou assistência médica antes do incidente. O irmão de Jamerson, Anderson Nascimento dos Santos, mencionou que a família tem um histórico preocupante de problemas cardíacos, o que resultou na suspeita de um mal súbito. Anderson ainda compartilhou que, pouco antes de ir ao jogo, Jamerson já sentia desconforto.
“Infelizmente, a família tem histórico de infarto. Perdi minha avó e eu mesmo tive um pré-infarto quando tinha cinco meses. Ele estava sentindo dores e não se cuidou, não procurou médico. Quando jogou, ocorreu a tragédia. Os especialistas ainda não liberaram o laudo, mas o médico informou que foi um mal súbito”, revelou Anderson em uma entrevista.
Durante a manhã do mesmo dia, a esposa de Jamerson havia notado que ele se queixava de dores ao ir à academia. Apesar de suas recomendações para que procurasse um médico, Jamerson decidiu não seguir o conselho. Ele trabalhou como garçom na piscina natural da Pajuçara, mas à tarde, durante a partida de futebol, caiu em campo.
Assim que os colegas de jogo perceberam sua situação, acionaram os serviços de emergência, incluindo o Corpo de Bombeiros e o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). As equipes de resgate realizaram esforços intensos de reanimação por mais de 40 minutos, mas, infelizmente, não conseguiram salvá-lo.
Anderson, que acompanhou a cena angustiante ao lado de sua mãe, agradeceu o rápido atendimento recebido pelo Corpo de Bombeiros e o Samu. “Foi realmente um momento angustiante”, afirmou.
O corpo de Jamerson foi encaminhado para o Instituto Médico Legal (IML) e, segundo informações da família, deve ser liberado na tarde seguinte. A trágica história de Jamerson não apenas destaca a fragilidade da vida, mas também serve como um alerta para a importância de cuidar da saúde, especialmente em face de sintomas que não devem ser ignorados. As lembranças de um homem ativo e apaixonado pelo futebol permanecerão vivas na memória de todos que o conheceram.










