Galípolo faz “mea culpa” em sabatina no Senado e reconhece falta de colaboração na relação entre o Executivo e o Banco Central.

O indicado à presidência do Banco Central, Galípolo, compareceu a uma sabatina no Senado e fez um mea culpa por não ter contribuído para uma relação mais harmoniosa entre o Poder Executivo e a instituição. Sob a responsabilidade do presidente Luiz Inácio da Silva, Galípolo foi criticado por não ter colaborado efetivamente nessa questão, sendo visto como alguém próximo ao bolsonarismo. Atualmente ocupando o cargo de diretor de Política Monetária do BC, Galípolo admitiu que sua entrada na instituição gerou frustração em algumas pessoas que esperavam embates e disputas.

Durante a sabatina, Galípolo ressaltou que, no âmbito institucional, a relação entre o BC e o Executivo tem sido perfeita, mas lamentou não ter contribuído mais nesse sentido. Ele destacou que sua relação com o presidente Lula e com o atual chefe do BC, Roberto, é a melhor possível, e que sempre foi bem tratado por ambos. Porém, Galípolo afirmou que não possui queixas a fazer, apesar de admitir que algumas expectativas em relação à sua entrada no BC não foram atendidas.

É importante ressaltar que a diretoria do Banco Central atualmente é composta por quatro indicados de Lula e cinco membros que já estavam na cúpula da autarquia em governos anteriores. Galípolo enfatizou que sua intenção não era gerar polarização, mas sim contribuir para o bom funcionamento da instituição. Com o fim de seu mandato se aproximando, o indicado à presidência do BC demonstrou gratidão pela oportunidade e destacou que sua relação com as autoridades superiores tem sido positiva.

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