De acordo com o Gaeco, a atuação do órgão visa oferecer uma pronta resposta à sociedade paulista diante da violência ocorrida, somando esforços com as demais forças de segurança, como a Polícia Civil e a Polícia Federal.
Segundo informações do MST, homens armados invadiram o assentamento Olga Benário por volta das 23h da última sexta-feira (10/1), quando havia 10 pessoas no local, incluindo crianças e idosos. Duas pessoas, identificadas como Valdir do Nascimento, conhecido como “Valdirzão”, e Gleison Barbosa de Carvalho, morreram, enquanto outras seis ficaram feridas, duas delas em estado grave.
O Ministério da Justiça e Segurança Pública determinou a abertura de um inquérito pela Polícia Federal para investigar o ataque, com uma equipe já deslocada para a região. Ministros do governo Lula manifestaram pesar pelo ocorrido e cobraram punição aos responsáveis.
A Polícia Civil, responsável pela investigação inicial, aponta que a disputa por um terreno no assentamento teria motivado o ataque. O delegado Vinicius Vieira Garcia, da Delegacia Especializada em Investigações Criminais (Deic) de Taubaté, afirmou que as investigações estão em andamento e que os próximos passos incluem a coleta de depoimentos de testemunhas e vítimas para identificar os demais envolvidos.
A busca por imagens e informações que levem à identificação dos suspeitos continua intensamente, conforme declarou o delegado durante coletiva de imprensa realizada na tarde desta segunda-feira. O ex-presidente Lula também se solidarizou com as vítimas e prometeu uma visita à região afetada pelo ataque.