Gabriel Galípolo assume a presidência do Banco Central em meio a pressão sobre o dólar, com expectativas de elevação da taxa Selic.



O Banco Central (BC) divulgou, nesta quinta-feira (2/1), a imagem da nova diretoria da instituição, em um momento crucial para a economia brasileira. O novo presidente do BC, Gabriel Galípolo, foi empossado juntamente com os diretores Izabela Correa, Gilneu Vivan e Nilton David.

Galípolo assume a liderança do BC em meio a um cenário de tensão em relação ao dólar, que encerrou o primeiro pregão do ano cotado a R$ 6,16. Ele substituiu Roberto Campos Neto, indicado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro, e terá um mandato de 4 anos, conforme determinado pelo presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva.

O novo presidente terá como desafio lidar com uma inflação que pode chegar a 4,9% este ano, acima do teto da meta estipulada em 4,5%. O mercado demonstra desconfiança em relação à gestão econômica do governo Lula. Além disso, a taxa Selic encontra-se em 12,25%, com previsão de duas elevações de 1 ponto percentual em cada uma das próximas reuniões, levando-a a 14,25% ao ano.

Galípolo, que já fazia parte do colegiado do BC como Diretor de Política Monetária, terá a responsabilidade de conduzir a política monetária em um contexto de incertezas e expectativas do mercado. As próximas decisões sobre a taxa básica de juros serão tomadas nas reuniões agendadas para os dias 28 e 29 deste mês.

A distribuição das diretorias dentro do BC também foi divulgada, com Izabela Correa atuando como Diretora de Relacionamento, Cidadania e Supervisão de Conduta, Gilneu Vivan como Diretor de Regulação e Nilton David como Diretor de Política Monetária. A equipe terá como missão trabalhar em conjunto para buscar soluções que impulsionem a economia e garantam a estabilidade financeira do país.

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