Os detalhes finais do acordo ainda não foram divulgados, mas a expectativa é de que haja uma suspensão de 60 dias no conflito, com o objetivo de estabelecer as bases para um cessar-fogo definitivo. Segundo informações de uma fonte ouvida pela CNN, o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, aprovou inicialmente o acordo durante uma consulta de segurança com autoridades de Israel.
A proposta do acordo está alinhada com a Resolução 1701 da ONU, que encerrou a guerra entre o Hezbollah e Israel em 2006. O documento estabelece que apenas o Exército do Líbano e as forças de manutenção da paz da ONU devem ser os únicos grupos armados na região ao sul do rio Litani, no Líbano. Além disso, a proposta exige a retirada das forças terrestres israelenses que operam no sul do Líbano desde setembro, bem como uma aplicação mais rigorosa da Resolução 1701.
Com a aprovação do acordo de cessar-fogo pelo Gabinete de Segurança de Israel, abre-se a possibilidade de um período de trégua que visa pôr fim às hostilidades entre Israel e o Hezbollah. A mediação dos Estados Unidos foi fundamental para alcançar esse entendimento e buscar uma solução pacífica para a região. A implementação e os desdobramentos do acordo serão acompanhados de perto pela comunidade internacional, dada a sensibilidade e a importância geopolítica do Oriente Médio.
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