Essa decisão significa que Gabigol não poderá mais utilizar o número sagrado da camisa rubro-negra e terá que adotar a camisa 99 nas competições organizadas pela CBF, como o Brasileirão e a Copa do Brasil. No entanto, de acordo com as regras, o atacante ainda poderá usar a camisa 10 na Libertadores.
Mudanças de números de camisa não são algo incomum no futebol. Na Europa, diversos jogadores já passaram por situações semelhantes, como Juan Cuadrado na Juventus, que cedeu o número 7 para Cristiano Ronaldo e passou a usar o 16. No Manchester United, Anthony Martial trocou a camisa 9 por causa de Zlatan Ibrahimovic, e depois foi a vez de Ibrahimovic trocar a 9 pela 10 com a chegada de Romelu Lukaku.
No mesmo clube inglês, Edinson Cavani teve que abrir mão da camisa 7 para Cristiano Ronaldo e passou a utilizar a 21. No Paris Saint-Germain, Javier Pastore cedeu a camisa 10 para Neymar e voltou a vestir a 27. E no Liverpool, Roberto Firmino trocou a 11 pela 9 com a chegada de Mohamed Salah.
Essas mudanças de números de camisa fazem parte da dinâmica do futebol, onde os jogadores precisam se adaptar e ceder espaço para novos companheiros. Para Gabigol, resta agora se concentrar em sua performance dentro de campo e deixar essa polêmica para trás, focando em trazer mais títulos e alegrias para a torcida rubro-negra.