Com um total de 12 páginas, a carta que foi aprovada pelos países participantes estabelece diretrizes para um futuro sustentável, exigindo avanços na governança global e propondo a criação de bancos de desenvolvimento multilaterais mais eficazes. Esse conjunto de propostas reflete uma crescente preocupação internacional com as mudanças climáticas e a responsabilidade coletiva em enfrentá-las.
Contudo, a Argentina se destacou ao ser a única nação a não assinar o documento. Segundo informações, o país não concordou com as diretrizes apresentadas, o que gerou críticas e especulações sobre sua posição em relação às discussões globais. O P20, que reúne as 20 maiores economias do mundo, também conta com a participação da União Europeia e da União Africana, tornando sua relevância ainda maior no cenário internacional.
As discussões que precederam a cúpula aconteceram no Congresso Nacional, onde representantes dos parlamentos discutiram estratégias para enfrentar os desafios climáticos e a necessidade de uma governança global reformada. A cúpula de chefs de Estado do G20 está agendada para os dias 18 e 19 de novembro, no Rio de Janeiro, onde os líderes das maiores economias do planeta se reunirão para debater questões cruciais que afetam o mundo.
Além dos temas ambientais, o governo brasileiro se comprometeu a estabelecer a Aliança Global contra a Fome, uma iniciativa que já conta com a adesão formal de cerca de 20 nações, além da União Europeia e da União Africana. Essa aliança objetiva criar um banco de dados unificado para facilitar a identificação de necessidades e recursos disponíveis, buscando combater a fome e a pobreza de forma eficaz e integrada. A criação desse mecanismo pode representar um passo significativo no fortalecimento da colaboração entre nações na luta por um futuro mais justo e sustentável.