G20 e BRICS: Análise da Derrocada da Lógica Ocidental em Debate com Correspondentes da Sputnik na TV

Na última segunda-feira, os correspondentes da agência Sputnik Brasil participaram do programa Gente que Fala, onde discutiram temas relevantes do cenário político e econômico internacional, incluindo a recente presidência do Brasil no G20 e a participação da ex-presidente Dilma Rousseff no banco do BRICS. O programa, que foi transmitido ao vivo pelo YouTube, trouxe diversas análises sobre a atual dinâmica global e o papel do Brasil e da Rússia nas relações internacionais.

Andrey Ulinkin, diretor da Sputnik no Brasil, destacou a importância da inclusão da Rússia nos acordos do BRICS, um bloco que tem ganhado destaque global, especialmente diante de um cenário em que a lógica ocidental parece estar em declínio. Os correspondentes Ana Lívia Esteves e Armando Holanda também contribuíram para a discussão, apresentando perspectivas sobre como o alinhamento entre o Brasil e os países do BRICS pode ser uma resposta à atual crise de governança democrática nas nações ocidentais.

Outro ponto crucial da discussão foi o esperado acordo de livre comércio entre o Mercosul e a União Europeia, que após 25 anos de negociações, finalmente alcançou sua versão final, conforme anunciado na 65ª Cúpula do Mercosul, realizada em Montevidéu, Uruguai. Essa nova fase de negociações não é isenta de controvérsias, mas representa uma oportunidade significativa para a integração econômica entre os blocos.

Além disso, a Cúpula do G20, ocorrida recentemente no Rio de Janeiro, foi um marco no fortalecimento das iniciativas brasileiras, com a aprovação de um documento final que reforça a importância de uma aliança global contra a fome e a pobreza. Os líderes das 19 maiores economias do mundo e da União Europeia também concordaram em abordar questões fundamentais como a reforma da governança global e a urgência de ações contra as mudanças climáticas.

Por fim, à margem deste importante encontro internacional, o Brasil e a Argentina assinaram um memorando para a importação de gás natural do megacampo Vaca Muerta, reforçando a cooperação energética entre os dois países e a busca por soluções sustentáveis. O evento foi um reflexo das novas dinâmicas de poder e das ambições econômicas que moldam o presente e o futuro do continente sul-americano e das relações internacionais de maneira geral.

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