De acordo com estimativas do Ministério da Fazenda, a taxação de 2% sobre a fortuna desses indivíduos poderia resultar em uma arrecadação anual de US$ 250 bilhões. O grupo considerado “super-rico” é composto por cerca de 3 mil pessoas, cujas fortunas somadas chegam a impressionantes US$ 15 trilhões, um montante superior ao Produto Interno Bruto (PIB) de muitos países.
A proposta prevê uma taxação progressiva, iniciando pelos indivíduos mais ricos. Essa medida é vista como uma das principais ferramentas para reduzir as desigualdades sociais, fortalecer a sustentabilidade fiscal, consolidar o orçamento, impulsionar um crescimento econômico robusto, sustentável e inclusivo, e facilitar a consecução dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS).
A tributação das pessoas consideradas “super-ricas” foi amplamente discutida durante o encontro do G20, com vários líderes expressando apoio à medida como forma de promover uma distribuição mais equitativa da riqueza e estimular o desenvolvimento sustentável. A decisão tomada no fórum internacional representa um passo importante na busca por soluções para os desafios econômicos e sociais atuais.
A implementação da taxação progressiva das grandes fortunas será acompanhada de perto pela comunidade internacional, que espera que os recursos gerados sejam efetivamente direcionados para iniciativas que promovam a igualdade, a justiça social e a preservação do meio ambiente. A medida reflete a preocupação dos líderes mundiais em construir um futuro mais equitativo e sustentável para todos.