Fusão entre PSDB e PSD gera confusão e desagrada diretório mineiro, complicando planos de Aécio Neves e palanque para Lula em Minas.



O Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB) está enfrentando dificuldades para se adequar à cláusula de barreiras e evitar a extinção nas eleições de 2026. Sob a liderança de Marconi Perillo, os tucanos estão buscando alternativas para se manter relevantes no cenário político nacional. Uma das propostas em discussão é a incorporação do partido pelo Partido Social Democrático (PSD) de Gilberto Kassab.

No entanto, essa movimentação não foi bem recebida pelo diretório mineiro do PSDB. O principal motivo de insatisfação é o impacto que essa fusão poderia ter nos planos políticos de uma das principais figuras do partido, o deputado Aécio Neves, que está de olho em uma candidatura ao Senado ou ao governo de Minas Gerais.

Além disso, a possível incorporação também traz outras questões, como a definição de nomes para concorrer ao Planalto. Enquanto o PSDB apoia o governador Eduardo Leite, o PSD está preparando Ratinho Jr para a disputa presidencial.

A situação se complica ainda mais com a questão dos palanques, com Lula fazendo lobby para lançar o senador Rodrigo Pacheco ao governo de Minas Gerais, o que poderia impactar as chances de Aécio Neves na região.

Por fim, a postura do governador de Goiás, Ronaldo Caiado, tem gerado desconforto no partido União Brasil, já que ele tem demonstrado interesse em se candidatar à presidência em 2026. Os embates de Caiado com diversos atores políticos têm gerado atritos e colocado em xeque sua capacidade de liderança e articulação política.

Em meio a essas turbulências e incertezas, a política nacional se mantém agitada, com diversos movimentos e alianças sendo formados e desfeitos em busca de sobrevivência e relevância no cenário político do país.

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