De acordo com Costa Filho, o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) estipulou esse prazo para a finalização do processo de fusão. As companhias aéreas já estão dando entrada na documentação necessária e o governo se reuniu previamente com os presidentes da Latam, Azul e Gol para discutir os próximos passos.
O ministro ressaltou que uma reunião entre a pasta e o presidente do Cade, Alexandre Cordeiro Macedo, está programada para a próxima semana, a fim de monitorar e fortalecer o processo de fusão. Costa Filho destacou que qualquer aumento abusivo nas passagens aéreas não será tolerado e que o governo está vigilante em relação a isso.
Apesar do aumento do dólar no final do ano passado, houve uma redução de 5% nos custos das passagens aéreas, o que demonstra a importância de ampliar o mercado de aviação brasileiro. Com a aquisição de cerca de 50 novas aeronaves pelas companhias aéreas envolvidas na fusão, a aviação regional do país será fortalecida.
A fusão entre a Azul e a Abras, dona da Gol, deve concentrar 60% do mercado aéreo nacional. O memorando de entendimento assinado estabelece que a nova empresa terá representantes de ambas as companhias no conselho e que o CEO da Azul assumirá a presidência do grupo após a aprovação do Cade e da Anac.
A união entre Gol e Azul permitirá que as marcas continuem operando de forma independente, mas com a possibilidade de compartilhar aeronaves para ampliar a conectividade entre grandes cidades e destinos regionais. O mercado aguarda com expectativa os desdobramentos desse processo de fusão no setor de aviação.