Furo jornalístico da Veja sobre o Maníaco do Parque desencadeia guerra com o Jornal Nacional em reportagem explosiva.

O filme “Maníaco do Parque” estreou recentemente na plataforma de streaming Prime Video, trazendo à tona o perturbador caso do serial killer Francisco de Assis Pereira, conhecido como o motoboy que aterrorizou São Paulo e chocou o Brasil em 1998. O criminoso estuprou e assassinou sete mulheres, além de tentar matar outras nove. Sua sentença foi de 260 anos de prisão, porém, devido à legislação brasileira que limita o cumprimento máximo de pena em 30 anos, Pereira poderá sair em liberdade condicional em 2028.

O apelido “Maníaco do Parque” foi dado ao criminoso devido aos seus crimes terem sido cometidos no Parque do Estado, na capital paulista. A revista Veja teve um papel importante na cobertura do caso, obtendo uma confissão exclusiva de Francisco de Assis Pereira antes mesmo da polícia. Contudo, a revista foi acusada de ter pago pela entrevista, o que gerou polêmica na época.

Na batalha midiática que se seguiu entre a Veja e a recém-lançada revista Época, propriedade das Organizações Globo, a publicação da Editora Abril saiu vitoriosa ao divulgar a confissão do Maníaco do Parque. A pressão da concorrência levou a revista a trazer à tona supostos problemas no Jornal Nacional, principal noticiário da emissora carioca.

A guerra entre as duas empresas de comunicação chegou a um ponto crítico, mas a Veja acabou conseguindo desbancar a Época e também impactar a audiência do Jornal Nacional. No entanto, a paz foi selada entre as partes meses depois, com a Veja consolidando sua posição como uma das principais revistas do país.

Atualmente, o Maníaco do Parque e seu legado de terror são revividos no filme que leva seu nome, disponível para ser assistido pelos espectadores nas plataformas de streaming. A história do criminoso continua sendo um marco na crônica policial brasileira, mantendo viva a memória dos horrores que ele cometeu há mais de duas décadas.

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