O apelido “Maníaco do Parque” foi dado ao criminoso devido aos seus crimes terem sido cometidos no Parque do Estado, na capital paulista. A revista Veja teve um papel importante na cobertura do caso, obtendo uma confissão exclusiva de Francisco de Assis Pereira antes mesmo da polícia. Contudo, a revista foi acusada de ter pago pela entrevista, o que gerou polêmica na época.
Na batalha midiática que se seguiu entre a Veja e a recém-lançada revista Época, propriedade das Organizações Globo, a publicação da Editora Abril saiu vitoriosa ao divulgar a confissão do Maníaco do Parque. A pressão da concorrência levou a revista a trazer à tona supostos problemas no Jornal Nacional, principal noticiário da emissora carioca.
A guerra entre as duas empresas de comunicação chegou a um ponto crítico, mas a Veja acabou conseguindo desbancar a Época e também impactar a audiência do Jornal Nacional. No entanto, a paz foi selada entre as partes meses depois, com a Veja consolidando sua posição como uma das principais revistas do país.
Atualmente, o Maníaco do Parque e seu legado de terror são revividos no filme que leva seu nome, disponível para ser assistido pelos espectadores nas plataformas de streaming. A história do criminoso continua sendo um marco na crônica policial brasileira, mantendo viva a memória dos horrores que ele cometeu há mais de duas décadas.