Furacão, Tufão e Ciclone: Entenda as Diferenças e o Impacto das Tempestades no Planeta



Os fenômenos climáticos conhecidos como tufões, furacões e ciclones têm em comum a natureza devastadora que podem exercer, mas as diferenças entre eles são fundamentais e estão ligadas à localização geográfica onde ocorrem. Embora muitos acreditem que se tratem de categorias distintas, na realidade, todos são tempestades tropicais potentes, diferenciadas apenas pelo nome popular que recebem em diferentes regiões do mundo.

Os furacões, por exemplo, se formam nas águas quentes do Oceano Atlântico e no nordeste do Pacífico. Já os tufões são o termo utilizado para descrever tempestades similares que se formam no noroeste do Pacífico, enquanto ciclones são as supertempestades que acontecem no Oceano Índico e no Pacífico sul. Portanto, a nomenclatura varia em função da localização, mas os princípios de formação e as características físicas desses fenômenos são bastante semelhantes.

A crescente preocupação com as mudanças climáticas e o aquecimento global tem suscitado alertas sobre o aumento na frequência e na intensidade desses fenômenos. O aumento da temperatura das águas oceânicas proporciona condições favoráveis para a formação de ciclones tropicais. A meteorologista Josélia Pegorim, da Climatempo, destaca que “os furacões se formam sobre regiões de águas muito aquecidas, e essa realidade é compreendida pelos cientistas da área. Oceanos cada vez mais quentes elevam a probabilidade de formação tanto de ciclones quanto de eventos mais severos”.

Essa pesquisa enfatiza a necessidade de uma abordagem responsável em relação ao meio ambiente, visto que a degradação e a poluição contribuem para o aquecimento das águas e, consequentemente, para a intensificação das tempestades. A implementação de medidas que garantam a preservação ambiental pode ser crucial para mitigar os efeitos das catástrofes naturais que têm se tornado cada vez mais frequentes. Com a consciência crescente sobre a relação entre a atividade humana e os desastres naturais, a adaptação e a mitigação de suas consequências se tornam imperativas para a segurança das populações vulneráveis.

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