O olho do furacão atingiu a praia Majana, na província de Artemisa, varrendo o território de sul a norte antes de perder intensidade ao entrar no Golfo do México. As autoridades emitiram um alerta de tempestade tropical para o arquipélago de Keys, na Flórida, onde o furacão Rafael se dirige. Durante sua passagem por Cuba, o furacão causou rajadas de vento de até 140 km/h na costa sudoeste e ventos de 110 a 185 km/h em áreas mais afetadas, incluindo a capital Havana.
O impacto do furacão foi devastador em muitas áreas, como o município de Candelária, onde ventos fortes danificaram casas e arrancaram telhados. O desespero tomou conta de muitos moradores que perderam suas moradias e se viram em situação de vulnerabilidade. Em Havana, as ruas ficaram desertas, com lojas e escolas fechadas devido às condições climáticas adversas.
Além dos danos materiais, o furacão Rafael também afetou o setor turístico, com operações aéreas suspensas em toda a região ocidental do país. Os turistas ficaram bloqueados em hotéis, aguardando a passagem da tempestade. Cuba, que já enfrentava uma crise econômica e energética, agora se vê diante de mais desafios para se recuperar dos estragos causados pelo furacão.
A situação de vulnerabilidade em que Cuba se encontra evidencia a necessidade de medidas urgentes para fortalecer o sistema elétrico do país e garantir a segurança da população diante de eventos climáticos extremos. A reconstrução das áreas afetadas pelo furacão Rafael será um desafio complexo, exigindo esforços coordenados e recursos adequados para garantir a recuperação das comunidades atingidas.