Agora, o furacão se dirige para as Bermudas, um território britânico ultramarino que se prepara para enfrentar os efeitos de um sistema de tempestade que já foi classificado como um furacão de categoria 5. Com ventos de até 298 km/h, a tempestade é considerada a mais poderosa a cruzar áreas habitadas nos últimos 90 anos, aumentando a preocupação quanto aos danos que poderá causar.
A Cruz Vermelha revelou que a passagem de Melissa pela Jamaica impactou diretamente cerca de 1,5 milhão de pessoas, ou seja, metade da população da ilha. As equipes de resgate continuam em busca de desaparecidos, uma tarefa desafiadora diante da destruição generalizada. A informação foi ressaltada pela ministra da Informação da Jamaica, Dana Morris Dixon, que alertou sobre a dificuldade que os socorristas enfrentam para acessar algumas áreas afetadas.
Antes de atingir a Jamaica, o furacão passou por Cuba, onde, apesar de não haver relatos de mortes, a situação também foi crítica: 735 mil pessoas foram evacuadas da parte leste da ilha para garantir sua segurança.
No Haiti, a devastação é particularmente alarmante. O rio La Digue transbordou e causou tragédias na cidade de Petit-Goave, onde muitas vidas foram perdidas. O Centro Nacional de Furacões dos Estados Unidos antecipou que as condições na região das Bermudas começaram a se deteriorar rapidamente e indicou que o furacão deverá perder força ao se aproximar do território.
Em resposta à intensidade da tempestade, o governo britânico organizou voos fretados para ajudar cidadãos britânicos que se encontram na Jamaica e nas Bermudas a retornar ao Reino Unido. O Ministério das Relações Exteriores confirmou que esses voos são uma opção para aqueles que não conseguem encontrar passagens comerciais. A situação continua a evoluir e as consequências do furacão Melissa ainda estão em desenvolvimento.
 
  
 








