A operação, que envolvia cerca de 4.500 marinheiros e fuzileiros navais a bordo dos navios USS Iwo Jima, USS Fort Lauderdale e USS San Antonio, tinha como objetivos principais a demonstração de força militar e o combate ao narcotráfico na região. Essa iniciativa foi a primeira desse porte realizada pela Marinha americana em um intervalo de oito meses, refletindo um compromisso contínuo com a segurança e a estabilidade nas áreas caribenhas.
No momento da decisão, a frota se encontrava ao largo das Bahamas, observando o avanço do furacão. Com fortes ventos previstos para atingir a Virgínia e Maryland a partir desta quinta-feira, as autoridades marítimas optaram por priorizar a segurança das tropas e das embarcações. A Marinha americana enfatizou que essa suspensão não é indicativa de quaisquer problemas operacionais, mas sim um protocolo necessário diante das condições climáticas adversas que se aproximam.
Até o presente momento, não há informações concretas sobre se a esquadra chegou a realizar qualquer aproximação da costa venezuelana antes de decidir pelo retorno. A situação segue sendo monitorada, já que o furacão Erin continua a se deslocar pelo Oceano Atlântico, e as contingências são avaliadas constantemente para assegurar a proteção do pessoal e equipamentos da Marinha dos Estados Unidos. Essa iniciativa destaca não apenas a prontidão das forças armadas americanas, mas também a seriedade com que são tratadas as ameaças climáticas que podem impactar a segurança nacional e as operações de defesa.