Para os funcionários do Instituto, a presença de uma iniciativa com investimentos privados dentro do órgão pode significar a perda de autonomia e credibilidade. A dependência de fontes de financiamento externas pode comprometer a imparcialidade e a independência das pesquisas realizadas pelo IBGE, prejudicando a integridade e a confiabilidade dos dados produzidos.
A suspensão das atividades da Fundação de Apoio à Inovação Científica e Tecnologia levanta questões sobre o futuro do Instituto e a sua capacidade de se manter como uma instituição pública de pesquisa confiável e neutra. A necessidade de buscar recursos privados para financiar atividades essenciais do IBGE aponta para um cenário preocupante de fragilização da autonomia e da independência do órgão, o que pode comprometer a qualidade e a integridade das informações produzidas.
Diante dessas circunstâncias, é fundamental que sejam estabelecidos mecanismos de transparência e controle para garantir a integridade e a imparcialidade das pesquisas realizadas pelo IBGE, preservando a sua relevância e credibilidade como instituição de referência em geografia e estatística no Brasil. A sociedade civil e os órgãos de controle devem acompanhar de perto essa situação e exigir medidas que assegurem a independência e a neutralidade das atividades do Instituto.