Funcionários do Hospital Veredas interditam via em Maceió por salários atrasados e regulamentação de piso salarial na enfermagem

Na manhã desta segunda-feira, 18 de setembro, um protesto realizado por funcionários do Hospital Veredas tomou conta da Avenida Fernandes Lima, um dos principais corredores de Maceió. A manifestação, que envolveu dezenas de trabalhadores, resultou no fechamento parcial da via no sentido Centro/Tabuleiro, provocando significativas interrupções no tráfego.

Os manifestantes se mobilizaram em decorrência de um problema crônico: o atraso no pagamento de salários. Segundo relatos, os profissionais enfrentam a inadimplência salarial referente a três meses, além da ausência do pagamento do 13º salário referente ao ano de 2022. Outra demanda levantada pelos trabalhadores diz respeito à adequação do piso nacional da enfermagem, cuja revisão, de acordo com os sindicalistas, está pendente desde abril deste ano.

Para tornar suas reivindicações ainda mais visíveis, os manifestantes atearam fogo em pneus, criando uma barreira que impossibilitou a passagem de veículos e chamou a atenção das autoridades e da população em geral. O ato não apenas refletiu a insatisfação crescente entre os trabalhadores, mas também evidenciou a necessidade urgente de respostas por parte da administração do hospital.

Em resposta ao protesto, agentes do Departamento Municipal de Transporte e Trânsito (DMTT) foram deslocados para a área afetada. Eles orientaram os motoristas a evitarem a via bloqueada, sugerindo rotas alternativas através da Rua Tereza de Azevedo e fazendo desvios pela Roberto Simonsen, com intuito de minimizar os transtornos causados pela interdição.

Este protesto é um dos muitos que os trabalhadores do Hospital Veredas têm realizado ao longo do ano para pressionar a administração por soluções. Com a insatisfação crescente, os profissionais deixam claro que não se calarão até que suas reivindicações sejam atendidas, não só em nome do direito ao salário em dia, mas também pela valorização da categoria e a dignidade no exercício de suas funções. O clima é de expectativa e tensão, à medida que os funcionários buscam alternativas para garantir seus direitos trabalhistas e a manutenção de um serviço de saúde de qualidade.

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