O protesto foi marcado pela queima de pneus na pista, ação que deliberadamente dificultou ainda mais o tráfego nas proximidades do hospital. Embora o foco das manifestações tenha sido na direção do Tabuleiro, até o momento não há informações sobre o bloqueio no sentido inverso, que leva ao centro da cidade. Os funcionários reivindicam a regularização de três meses de salário atrasados, o pagamento do 13º salário referente a 2022 e a atualização do piso salarial nacional da enfermagem, que está em suspenso desde abril.
A situação gerou a presença do Departamento Municipal de Transporte e Trânsito (DMTT) no local, que orientou os motoristas a evitarem a Avenida Fernandes Lima enquanto os protestos ocorrem. A recomendação é utilizar a Rua Tereza de Azevedo, que passa pelos fundos do Hospital Veredas, conexão que leva de volta à Fernandes Lima pela Roberto Simonsen.
A mobilização dos funcionários é um reflexo da luta por direitos trabalhistas e pelo reconhecimento das necessidades dos profissionais da saúde, que têm enfrentado dificuldades financeiras com os atrasos salariais. O clima entre os manifestantes era de determinação, com mensagens claras sobre a importância de suas reivindicações, demonstrando a crescente insatisfação sob a pressão dos atrasos financeiros.
Com a continuidade do protesto, a expectativa é de que o hospital e as autoridades competentes busquem uma solução para as pendências que afetam a categoria, almejando o desfecho positivo para a situação que já se arrasta por mais de uma semana.