Funcionários do Hospital da Mulher em Alagoas são demitidos após serem flagrados usando drogas dentro da unidade de saúde; sindicância é aberta.

Em um episódio que chocou a comunidade local, dois funcionários do Hospital da Mulher, localizado em Maceió, Alagoas, foram demitidos devido a um flagrante de consumo de drogas nas dependências da unidade de saúde. O caso veio à tona na manhã de segunda-feira, 3 de outubro, após a circulação de um vídeo nas redes sociais, que mostra os colaboradores em uma situação comprometedora.

As imagens revelam um dos trabalhadores adentrando uma sala onde o outro estava manipulando o entorpecente. O clima descontraído é evidente, com um dos homens gravando o momento e, em tom de brincadeira, verbalizando: “Hoje nós vamos esbagaçar”, o que intensificou a indignação do público e das autoridades.

A administração do Hospital da Mulher de Alagoas se manifestou rapidamente sobre o caso, deixando claro que não tolera qualquer tipo de atividade ilícita em suas instalações, seja por colaboradores ou pacientes. Em uma nota oficial, a direção informou que, ao tomar conhecimento do vídeo, decidiu pela demissão dos envolvidos, além de instaurar uma sindicância interna para investigar a origem da substância proibida e as circunstâncias em que ela entrou no hospital.

“Diante da gravidade dos fatos, a direção determinou à Coordenação de Recursos Humanos que procedesse com as demissões e também a abertura de uma investigação interna. É fundamental que a integridade e a segurança da unidade sejam priorizadas”, enfatiza a nota emitida pela direção.

Esse incidente não apenas levanta questões sobre a conduta de funcionários em ambientes de saúde, mas também sobre as medidas de segurança que devem ser implementadas para evitar a entrada de substâncias ilícitas em instituições que estão direta e indiretamente relacionadas à vida e à saúde da população. A situação serve como um alerta para outras unidades da forma como conduzem a vigilância e os processos de controle interno, enfatizando a necessidade de manter a ética e a responsabilidade no exercício das funções hospitalares, especialmente quando se lida com o bem-estar do público.

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