A ação que resultou nas prisões foi realizada pela Operação Policial Litorânea (Oplit). Segundo o coordenador da operação, Antônio de Pádua, o desvio de combustível já vinha sendo monitorado há três meses pelo setor de frotas do IML.
De acordo com Pádua, os responsáveis pelo controle das viaturas do IML perceberam um aumento suspeito no consumo de combustível em determinados dias. A partir dessa constatação, iniciaram uma investigação para identificar a causa do aumento no consumo de combustível.
As prisões ocorreram em flagrante e envolveram não apenas o funcionário terceirizado, mas também dois frentistas de um posto de combustíveis situado nas proximidades do IML. Conforme informado por Pádua, os envolvidos simulavam um abastecimento no valor de R$ 290, mas na verdade apenas R$ 90 eram efetivamente abastecidos, com os outros R$ 200 sendo registrados de forma fraudulenta.
Além disso, foi revelado que o funcionário terceirizado estava há quatro anos atuando no IML. Os detidos foram encaminhados à Central de Flagrantes, no Tabuleiro do Martins, para as providências legais cabíveis.
Antônio de Pádua também pontuou que os envolvidos podem ser indiciados por furto qualificado, e que os responsáveis pelo posto de combustível podem ser chamados para prestar esclarecimentos.
A Polícia Científica de Alagoas divulgou uma nota informando que será aberto um processo administrativo para investigar a conduta do prestador de serviços, incluindo a empresa que o contratou.
Após a confirmação do flagrante, as autoridades darão continuidade ao processo administrativo para garantir a correta utilização dos recursos destinados ao órgão. A Polícia Científica reforçou seu compromisso de trabalhar para garantir a correta aplicação dos recursos financeiros da instituição.
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