Segundo informações da Polícia Civil, a funcionária teria agido da mesma maneira em ambos os casos. No dia 1° de janeiro, ela pegou um bilhete premiado de um bolão da Lotofácil que pertencia a um cliente e, em 9 de janeiro, foi até uma agência da Caixa e sacou o prêmio no valor de R$ 451.
De acordo com seu depoimento à PCDF, a mulher disse que enganou as vítimas ao dizer que os bilhetes não estavam premiados e, posteriormente, fingiu rasgá-los. O furto do bilhete da Mega-Sena aconteceu em 13 de janeiro, quando a funcionária recebeu dois bilhetes da vítima e percebeu que um deles estava premiado.
Após a descoberta, ela convenceu a vítima a permitir que rasgasse o bilhete, escondendo o papel no bolso da calça e, mais tarde, na capinha do celular. Quando a verdadeira dona do bilhete premiado, Alessandra Silva, percebeu que havia ganhado na quina, a funcionária da lotérica rasgou o bilhete e o jogou na lixeira.
Após ser demitida pelo dono da lotérica, a mulher deve responder por furto mediante fraude em liberdade, uma vez que não houve prisão em flagrante. O comprovante da aposta foi devolvido à verdadeira dona, que deve receber o prêmio de R$ 34 mil nesta sexta-feira (24).
Este caso serve como alerta para a importância da integridade e transparência nas relações comerciais, bem como para a necessidade de vigilância e fiscalização em estabelecimentos que lidam com jogos de azar. A investigação deve continuar para garantir que a justiça seja feita e os responsáveis sejam responsabilizados por seus atos.