Segundo informações da Fiocruz, a funcionária foi atingida por estilhaços após um tiro acertar o vidro da sala de automação do Instituto de Tecnologias em Imunobiológicos, conhecido como Bio-Manguinhos, responsável pela produção de vacinas da instituição. Felizmente, a mulher recebeu atendimento médico imediato e passa bem.
A Fundação também se pronunciou sobre o vigilante que foi detido durante a ação policial. De acordo com a Fiocruz, o funcionário da empresa terceirizada que presta serviços de segurança para a instituição estava conduzindo a desocupação e interdição da área como medida de precaução quando acabou sendo acusado de auxiliar na fuga de supostos criminosos.
A Polícia Civil confirmou a prisão em flagrante do vigilante e alegou que ele estava colaborando com traficantes para que conseguissem escapar da comunidade. Porém, a Fiocruz contestou essa versão, afirmando que o preso era apenas um vigilante do complexo e que a ação policial foi conduzida de forma arbitrária, sem autorização prévia ou comunicação com a instituição, colocando em risco a segurança dos trabalhadores e alunos presentes.
Durante o confronto, a Avenida Leopoldo Bulhões foi interditada pela Prefeitura do Rio, em decorrência da intensa troca de tiros que ocorreu na região. A operação policial fazia parte de um plano para combater roubos e receptação de cargas, e contou com agentes da Polícia Civil da Delegacia de Roubos e Furtos de Cargas, da 21ª DP e da Coordenadoria de Recursos Especiais. A ação resultou em um confronto armado que culminou na morte de quatro suspeitos e na feridação da funcionária da Fiocruz.