Fugitivos da Penitenciária Federal de Mossoró fazem família refém durante fuga e seguem foragidos em busca policial.



Após a primeira fuga na história da rede penitenciária federal, dois presos fugitivos do Presídio Federal de Mossoró, unidade localizada no interior do Rio Grande do Norte, fizeram uma família refém na noite de sexta-feira, 16. Os fugitivos se alimentaram e continuaram em fuga, revelou o jornal Folha de S.Paulo e foi confirmado pelo Estadão.

Os fugitivos, Deibson Cabral Nascimento e Rogério da Silva Mendonça, ambos com ligações ao Comando Vermelho (CV), uma das facções criminosas dominantes no Acre, foram transferidos para Mossoró após terem participado de uma rebelião no Presídio Antônio Amaro Alves, na região metropolitana de Rio Branco, que resultou na morte de cinco detentos em julho de 2023. A transferência para Mossoró foi feita a pedido do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público do Acre, juntamente com outros 12 presos.

Até o momento, nenhum deles foi recapturado. As autoridades de segurança pública estão mobilizadas na tentativa de localizar e prender os fugitivos. Cerca de 300 policiais, incluindo agentes da Polícia Federal (PF), Polícia Rodoviária Federal (PRF) e das polícias locais estão envolvidos nas buscas. Drones e helicópteros também estão sendo utilizados nas operações de busca.

Os policiais trabalham com a hipótese de que os fugitivos estejam em um perímetro de 15 quilômetros ao redor da Penitenciária Federal de Mossoró. Até o momento, não foram identificados registros de chegada de veículos para resgatar os prisioneiros, nem foram identificados furtos ou roubos de veículos na região, o que sugere que os fugitivos possam ter fugido a pé.

Deibson Cabral Nascimento, de 33 anos, apelidado de “Deisinho” ou “Tatu”, é considerado um criminoso da “primeira leva” de batismos do Comando Vermelho no Acre, somando penas de mais de 60 anos de prisão, desde a adolescência. Já Rogério da Silva Mendonça, conhecido como “Cabeça de Martelo” ou “Querubin”, entrou posteriormente na facção criminosa e, de acordo com o Ministério Público do Estado do Acre, suas penas somam mais de 70 anos.

As buscas pelos fugitivos continuam intensas, com as autoridades policiais empenhadas em prender os criminosos e garantir a segurança da população.

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