Uma apuração da Polícia Federal revelou que o CV tem fornecido uma rede de apoio para os fugitivos, oferecendo alimentação, bebidas, transporte e até mesmo armas de fogo. A dupla teria feito contato com membros do CV e familiares quando fizeram uma família refém na zona rural de Mossoró, no dia 16 de fevereiro, conseguindo um celular que possibilitou a comunicação com a facção.
Após romperem com as principais lideranças do CV no Acre, Railan Silva dos Santos e Selmir da Silva Almeida Melo, Rogério e Deibson foram jurados de morte por uma suposta traição. Desde então, os fugitivos têm sido alvo de ameaças por parte da facção no Acre.
Mesmo com o apoio do Comando Vermelho, investigadores acreditam que a dupla tem atuado de forma independente no planejamento de suas fugas. Após receberem suporte local em Mossoró, os fugitivos foram conduzidos para uma região próxima à divisa com o Ceará, especificamente a cidade de Baraúna.
A saga de Rogério e Deibson continua a intrigar as autoridades, que estão empenhadas em capturar os fugitivos e desvendar os detalhes por trás da fuga cinematográfica da penitenciária federal de Mossoró. O desfecho dessa história ainda é incerto, mas as investigações estão em andamento para garantir a punição dos envolvidos e a segurança da população.