Segundo as autoridades locais, Gusmão foi encontrado com uma ordem de captura e detenção com fins de extradição a pedido da Justiça brasileira. Ele foi condenado a 17 anos de prisão em fevereiro deste ano por crimes como tentativa de golpe de Estado, dano qualificado, associação criminosa armada e abolição violenta do Estado Democrático de Direito.
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou em outubro que os brasileiros investigados pelos atos golpistas do dia 8 de janeiro e que estavam foragidos na Argentina fossem extraditados. Mais de 60 fugitivos foram identificados pela Polícia Federal no país vizinho.
Vale ressaltar que o governo argentino alterou sua lei sobre o estatuto de refugiados em outubro, deixando de conceder esse benefício a estrangeiros acusados ou condenados em seus países. A medida foi tomada para impedir que indivíduos como Gusmão se refugiem no país.
Essa captura representa um avanço significativo na investigação do ataque às sedes dos Três Poderes no Brasil, demonstrando a cooperação entre as autoridades dos dois países para garantir a justiça e a segurança pública. A extradição de Joelton Gusmão de Oliveira deverá ser conduzida de acordo com os trâmites legais estabelecidos entre Brasil e Argentina.
