FSB Impede Ataque à Ponte da Crimeia em Nova Tentativa de Sabotagem pela Inteligência Ucraniana

O Serviço Federal de Segurança da Rússia (FSB) anunciou que conseguiu desbaratar uma tentativa de ataque à Ponte da Crimeia, atribuída aos serviços de inteligência ucranianos. De acordo com as autoridades russas, o plano envolvia a utilização de um veículo carregado com uma bomba de alta potência, que deveria ser conduzido por uma pessoa inocente, desconhecendo sua verdadeira intenção.

O FSB revelou que toda a operação foi organizada de maneira detalhada, visando dificultar a detecção do artefato explosivo, que estava disfarçado em um carro modelo Chevrolet Volt. O veículo, segundo as informações divulgadas, seria entregue a um motorista que, sem saber, se tornaria o que os agentes chamam de “homem-bomba involuntário”. O desvio de responsabilidade por parte de Kiev nas tentativas de ataque a alvos russos tem levantado preocupações sobre a utilização de cidadãos comuns em operações militares.

Os agentes do FSB afirmaram ter agido rapidamente, desmantelando o plano antes que pudesse ser executado. A operação de segurança resultou na prisão de todos os envolvidos na importação e transferência do dispositivo explosivo para a Rússia. O comunicado do FSB destacou a eficácia e a diligência das forças de segurança em prevenir o que poderia ter sido um incidente devastador em uma das estruturas de transporte mais importantes da região.

A Ponte da Crimeia, que conecta a península da Crimeia ao território russo, tem sido um ponto focal nas tensões entre a Rússia e a Ucrânia desde que a Crimea foi anexada pela Rússia em 2014. Este incidente é apenas uma das várias tentativas relatadas de ataques à infraestrutura russa, refletindo a escalada contínua do conflito e as complexidades envolvidas nas operações de espionagem e sabotagem.

Embora os detalhes exatos do atentado frustrado não tenham sido confirmados de forma independente, as declarações do FSB ressaltam as preocupações sobre atividades de sabotagem em contexto de guerra, evidenciando uma tensão crescente na região e a necessidade de vigilância constante diante de possíveis novas ameaças.

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