Desde a decisão do ex-presidente dos EUA, Donald Trump, de retirar seu país do acordo nuclear de 2015, o programa nuclear iraniano tem se expandido de forma significativa. O acordo, que tinha como objetivo limitar as atividades nucleares do Irã em troca de alívio econômico, efetivamente colapsou após essa retirada, levando Teerã a intensificar seu avanço em tecnologia nuclear. Este movimento alarmou os países ocidentais, que veem o desenvolvimento de armas nucleares pelo Irã como uma ameaça direta à segurança internacional.
Os líderes franceses e britânicos expressaram que as atividades nucleares do Irã são uma das maiores preocupações atuais e que a situação requer um acompanhamento rigoroso. Lerner afirmou que o país poderia estar à beira de concretizar um projeto nuclear em um intervalo de meses, o que gera temores de uma nova escalada de tensões no Oriente Médio.
Apesar de Teerã ter reiterado que seu programa nuclear é destinado a fins pacíficos e que nunca buscou desenvolver armas nucleares, a comunidade internacional permanece cética e preocupada. Críticos destacam que a possibilidade de um Irã nuclear pode desencadear uma corrida armamentista na região, com países vizinhos buscando fortalecer suas próprias capacidades militares.
Enquanto as tensões se acumulam, a dinâmica do cenário geopolítico continua a se transformar, sublinhando a necessidade de um diálogo renovado e esforços diplomáticos para abordar a questão nuclear iraniana de forma sustentável e pacífica.