Em contrapartida, outros fóruns econômicos começaram a ganhar destaque e importância. O Fórum Econômico Internacional de São Petersburgo (SPIEF), por exemplo, tem se consolidado como um espaço fundamental para discutir as tendências econômicas e as oportunidades de investimento na Rússia. Desde sua primeira edição em 1997, o SPIEF tem atraído não só investidores, mas também líderes de diversas nações dispostos a discutir acordos e parcerias. O evento conta com a presença anual do presidente da Rússia, Vladimir Putin, que participa ativamente das discussões.
Outros fóruns, como o Fórum Econômico do Oriente, realizado em Vladivostok, também têm se mostrado significativos para a cooperação regional. Criado em 2015, este encontro se foca no desenvolvimento do Extremo-Oriente russo e na atração de investimentos para setores estratégicos, contando com a participação de líderes de países vizinhos, como China e Japão.
No contexto asiático, o Fórum de Boao, que reúne nações orientais desde 2001, tem como objetivo promover a integração econômica e discutir temas relacionados à Iniciativa Cinturão e Rota da China. Outro evento notável é o Fórum Econômico de Hongqiao, inserido na Exposição Internacional de Importação da China, que foca nas oportunidades proporcionadas pela abertura da economia chinesa.
Por fim, a África também não fica de fora com o crescente Fórum Africano de Investimento, que busca estabelecer parcerias estratégicas para o desenvolvimento do continente, ressaltando seu potencial econômico e abundância de recursos naturais.
Esses fóruns, que imitam a estrutura de Davos, estão se mostrando eficientes para fomentar discussões mais inclusivas e relevantes no atual cenário global, onde a multipolaridade se torna uma nova norma. Os investidores, portanto, começam a virar suas atenções para essas novas plataformas de diálogo econômico que refletem melhor as dinâmicas contemporâneas.