Durante a semana de chuvas, a Defesa Civil esteve em alerta máximo, atendendo a nada menos que 844 ocorrências, a maioria ligadas a deslizamentos de terra e instabilidades em edificações. Os bairros que mais sofreram com os efeitos das chuvas foram Chã da Jaqueira e Cruz das Almas. Especialistas da Defesa Civil relataram que o volume acumulado de chuvas durante esse período superou os 535,8 mm, sendo o dia 18 de maio o mais crítico, com destaque para o bairro Clima Bom, que registrou o maior índice.
Dentre as famílias desalojadas, seis foram acolhidas em abrigos municipais, com duas delas ainda aguardando uma solução permanente. Sheila Ferro, diretora social da Defesa Civil, ressaltou a importância das ações humanitárias, enfatizando que a rapidez na assistência às famílias é crucial para garantir um atendimento digno. “Nosso foco é garantir que todos tenham um lugar seguro e que a assistência social caminhe junto com as ações de emergência”, declarou Ferro.
O coordenador-geral da Defesa Civil, professor Abelardo Nobre, destacou a necessidade de uma abordagem preventiva e de resposta eficaz. Ele alertou que o período chuvoso ainda não chegou ao fim, e instou a população a manter-se vigilante, reforçando que a prevenção deve começar em casa. “Cada ocorrência representa uma vida em risco, e estamos preparados para agir a qualquer momento”, afirmou Nobre.
Com a previsão de que as chuvas continuem até agosto, a Defesa Civil reiterou a importância de os moradores de áreas de risco ficarem atentos e solicitou que, em situações de emergência, o contato seja feito pelo número 199, um serviço disponível para garantir a segurança e auxílio à população.