Os transtornos provocados pelas chuvas não se limitaram à queda de árvores. A Defesa Civil informou que os pluviômetros da cidade marcaram 79 mm de precipitação, um número que se aproxima da média esperada para o mês de fevereiro, que é de 80 mm. Essa grande quantidade de água resultou em alagamentos em várias áreas, deixando um significativo número de moradores desabrigados e desalojados, além de provocar desabamentos em algumas residências, o que aumenta a preocupação com a segurança dos cidadãos.
As chuvas intensas afetaram tanto a parte alta quanto a parte baixa da capital alagoana, provocando uma sequência de emergências que exigiram a intervenção das autoridades. A Alurb, em resposta às circunstâncias, mobilizou suas equipes para realizar podas de árvores e realizar limpezas em canais, medidas que já fazem parte de suas operações regulares, mas que ganham relevância em momentos de crise.
Além das aparências nos noticiários, a situação coloca em destaque a necessidade de planejamento urbano e a infraestrutura de drenagem de Maceió, que, em períodos de chuvas intensas, se torna evidente ser insuficiente para lidar com o volume de água que cai sobre a cidade.
Diante desse panorama, a população vive momentos de apreensão enquanto as autoridades trabalham para recuperar a normalidade nas áreas afetadas. O diálogo entre a Defesa Civil e a comunidade é crucial para garantir a segurança e a mitigação de riscos futuros, à medida que Maceió enfrenta um dos desafios climáticos mais significativos de sua história recente.