Segundo informações divulgadas, o estabelecimento era responsável por fornecer mais de 1.500 refeições diárias para várias instituições, mas apresentou condições de manipulação de alimentos muito abaixo dos padrões exigidos. Inspeções revelaram que a empresa realizava a manipulação de alimentos em temperatura ambiente, utilizava equipamentos inadequados, e ainda apresentava paredes mofadas, além da falta do alvará sanitário necessário. Essas falhas evidenciam uma violação das normas e boas práticas de saúde.
O proprietário do estabelecimento recebeu um prazo de 90 dias para efetuar as adequações necessárias à legislação sanitária e, somente após isso, poderá solicitar a desinterdição da empresa. Durante esse período, a empresa estará impossibilitada de operar, enquanto enfrenta um processo administrativo. As penalidades previstas para infrações dessa natureza incluem multas que podem variar de R$ 180 a até R$ 38 mil em casos de reincidência.
Airton Santos, chefe da Vigilância Sanitária de Maceió, enfatizou a gravidade da situação e a importância de manter padrões apropriados no fornecimento de refeições, especialmente em um contexto em que a saúde da população está diretamente afetada por essas práticas. Ele destacou que a população pode e deve colaborar no monitoramento das condições de segurança alimentar, utilizando os canais de denúncia disponibilizados pela Vigilância Sanitária.
Os cidadãos de Maceió têm à disposição o telefone (82) 3312-5495 para contatar a Vigilância Sanitária de forma direta, de segunda a sexta-feira, durante o horário comercial, além do WhatsApp (82) 98752-2000, que permite denúncias anônimas a qualquer hora do dia. A participação da comunidade é evidente, pois denúncias são fundamentais para garantir que empresas mantenham altos padrões de qualidade e higiene em seus serviços.
