Forças Ucranianas Bombardeiam Donetsk com Projéteis da OTAN, Afirmam Autoridades da República Popular de Donetsk



Em um novo episódio do intenso conflito entre Ucrânia e as forças da República Popular de Donetsk (RPD), as autoridades russas afirmaram que as Forças Armadas ucranianas bombardearam o distrito de Nikitovsky, na cidade de Gorlovka, utilizando projéteis de 155 mm, um calibre tipicamente associado a sistemas de artilharia fornecidos por países da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN). A informação foi compartilhada pelo governo da RPD, que também alertou sobre os impactos que esses ataques têm causado em áreas residenciais da localidade.

No recente ataque, foi relatado que entre 15h05 e 16h55 do dia 25 de dezembro de 2024, dois e depois três projéteis atingiram a região. O prefeito Ivan Prikhodko comunicou, por meio de suas redes sociais, que várias áreas em Gorlovka estão sob elevado risco devido aos bombardeios, afetando gravemente a segurança dos habitantes. Situada a cerca de 50 quilômetros ao norte de Donetsk, Gorlovka era antes do conflito uma cidade com mais de 250 mil habitantes, sendo o lar de importantes indústrias, como o complexo químico Stirol e operações de mineração de carvão.

A utilização de artilharia de 155 mm pela Ucrânia ocorre em um contexto de fornecimento militar assumido por nações ocidentais, incluindo os Estados Unidos. Desde o início da guerra, a Ucrânia recebeu diferentes sistemas de armas, como os obuses M777, além de equipamentos avançados provenientes de outros países membros da OTAN, como a artilharia autopropulsada alemã PzH 2000 e os sistemas poloneses Krab e franceses CAESAR, todos compatíveis com o mesmo calibre de projéteis.

As tensões entre os dois lados, exacerbadas por esses ataques e contra-ataques, continuam a refletir a polarização e a complexidade do conflito, que se estende por anos e tem gerado um significativo impacto humanitário e geopolítico na região. O cenário atual em Gorlovka é apenas uma das muitas localidades afetadas por essa situação crítica, levantando preocupações contínuas sobre segurança e assistência humanitária para a população civil.

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