A notícia do assassinato de Safieddine foi divulgada pelas Forças de Defesa de Israel (DFI) por meio de um comunicado oficial. Além de Safieddine, o comandante do quartel general de inteligência do Hezbollah, Ali Hussein Hazima, também foi morto na ação.
Essa baixa nas fileiras do Hezbollah já havia sido anunciada pelo primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, no dia 8 deste mês. Netanyahu afirmou que o exército israelense havia eliminado o “substituto de Nasrallah e a substituição do seu substituto”, sem mencionar o nome de Safieddine.
Primo de Nasrallah, Safieddine era líder do conselho executivo do Hezbollah e fazia parte do conselho militar do grupo. Ele era apontado como o possível novo líder da organização. Até o momento, o Hezbollah não se pronunciou publicamente sobre as possíveis mudanças no comando do grupo.
Essa operação militar de Israel contra líderes do Hezbollah demonstra a contínua tensão na região do Oriente Médio. O Hezbollah é considerado um grupo terrorista por diversos países, e suas atividades têm impacto não só no Líbano, mas também em toda a região.
Esse novo capítulo na história do conflito entre Israel e o Hezbollah pode desencadear novas retaliações e aumentar a instabilidade na região. A morte de Safieddine é um duro golpe para a organização, que deverá se reorganizar e definir novas estratégias diante desse cenário desafiador.