Forças de Defesa de Israel são acusadas de atacar soldados de paz da ONU no Líbano durante operação de remoção de bloqueios em estrada.

Na última terça-feira, 2 de outubro, a Força Interina das Nações Unidas no Líbano (Unifil) fez uma grave acusação contra as Forças de Defesa de Israel (FDI). De acordo com informações divulgadas pela missão da ONU, soldados de paz foram atacados enquanto realizavam operações nas proximidades de sua base no sul do Líbano. O incidente, que gerou preocupações sobre a segurança e a convivência na região, envolve o uso de drones equipados com granadas pelas forças israelenses.

Segundo o comunicado da Unifil, os soldados estavam removendo bloqueios em estradas na área quando houve a incidência das granadas. Um dos artefatos atingiu uma área de 20 metros ao redor dos soldados, enquanto outros três explosivos caíram a aproximadamente 100 metros de distância dos veículos e do pessoal da ONU. A missão sublinhou que os drones foram observados retornando ao sul da Linha Azul, uma região que demarca a fronteira entre Líbano e Israel.

Esse episódio levantou questionamentos sobre o protocolo das operações militares na área e reforça as tensões entre os dois países, que já têm um histórico de conflitos e disputas territoriais. A Unifil, que tem o mandato de garantir a paz e a segurança no Líbano, já enfrentou desafios semelhantes em sua atuação, mas um ataque direto a seus soldados de paz pode representar um novo nível de hostilidade na região.

A repercussão do ataque é significativa não só para as relações entre Israel e o Líbano, mas também para a comunidade internacional, que observa de perto as ações das forças em um contexto já delicado. As Nações Unidas têm sido um importante mediador nesse cenário, e novos desdobramentos exigirão uma investigação minuciosa para esclarecer as circunstâncias do ataque e evitar futuras ocorrências.

Enquanto o clima de insegurança persiste, a Unifil reafirma seu compromisso com a proteção de seus integrantes e a busca por soluções pacíficas para as disputas na região. A situação continua a ser monitorada, e uma resposta formal por parte das autoridades israelenses ainda é aguardada.

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