Forças Armadas flexibilizam critérios de saúde para recrutamento: jovens com doenças poderão ingressar mesmo com condições pré-existentes. Crise de recrutamento preocupa autoridades.



O Ministério da Defesa anunciou recentemente uma mudança significativa nas regras para recrutamento nas Forças Armadas do país. Conforme relatos da mídia, candidatos que sofrem de uma série de doenças não serão automaticamente rejeitados, mas sim considerados “aptos até que se prove sua inaptidão”.

Essa flexibilização nas regras de recrutamento também se estende a pessoas com histórico de dependência de álcool ou drogas, dores nas costas, enxaqueca, acne, eczema e hipertensão. Além disso, indivíduos que passaram por fraturas ou cirurgias, como a cirurgia de banda gástrica, também terão suas condições avaliadas de forma mais individualizada.

Outra mudança significativa é a inclusão de jovens com Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH), autismo ou fadiga crônica como potenciais candidatos para as Forças Armadas. Essa medida visa lidar com a crise de recrutamento enfrentada pelo Exército britânico.

Um relatório do Comitê de Defesa do governo do Reino Unido alertou que o Exército não está preparado para uma possível guerra prolongada e de grande escala devido à escassez de pessoal e aos problemas de recrutamento e retenção enfrentados. O comitê pediu ao governo que fizesse uma escolha entre investir totalmente no Exército ou priorizar as operações de combate em detrimento de outras tarefas.

Desde o ano 2000, o tamanho das Forças Armadas britânicas foi reduzido de 207.000 para 131.000 em 2024, de acordo com informações do Ministério da Defesa. Essa redução levanta preocupações sobre a capacidade do país de responder a desafios militares de grande escala no futuro.

Diante desse cenário, as mudanças nas regras de recrutamento podem ser vistas como uma tentativa de atrair um número maior de candidatos e reverter a tendência de queda no efetivo militar. A flexibilização das restrições de saúde pode ser um passo importante para garantir que as Forças Armadas britânicas tenham um contingente adequado para lidar com potenciais ameaças à segurança nacional.

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