Os fiscais da Vigilância encontraram no local equipamentos enferrujados e uma total ausência de boas práticas de manipulação de alimentos. Além disso, o estabelecimento não possuía a certificação sanitária obrigatória para funcionamento e os funcionários demonstraram não ter a capacitação necessária para lidar com alimentos de forma segura. Essa combinação de fatores levou à decisão de autuar o food truck, que agora enfrentará um processo administrativo.
Airton Santos, chefe da Vigilância Sanitária, enfatizou a gravidade da situação, confirmando que o food truck está sujeito a penalidades que podem variar desde advertências até multas, dependendo da severidade das irregularidades encontradas e da possibilidade de reincidência. Santos destacou a importância do cumprimento das normas sanitárias, tanto para a proteção dos clientes quanto para a integridade do comércio de alimentos.
A ação da Vigilância Sanitária é um reflexo de um esforço contínuo para assegurar que os produtos alimentícios vendidos na capital alagoana atendam aos padrões exigidos. A presença de insetos em locais de preparação de alimentos não só contraria as diretrizes estabelecidas, mas também representa um potencial risco à saúde pública, o que é inaceitável para os órgãos de fiscalização.
Além de realizar inspeções regulares, a Vigilância Sanitária incentiva a população a participar ativamente desse processo. Cidadãos são convidados a reportar situações que possam comprometer a segurança alimentar. Essa colaboração é vital para o sucesso das ações de monitoramento e para garantir um ambiente seguro para consumidores e trabalhadores do setor.
A interdição do food truck na Ponta Verde serve como um alerta para outros estabelecimentos que atuam no ramo, lembrando que a higiene e a segurança alimentar não são apenas obrigações legais, mas essenciais para a saúde de todos.
