Desde o início das hostilidades em outubro de 2023, estimativas indicam que mais de 59.000 palestinos perderam a vida, enquanto outros 142.000 ficaram feridos em ataques israelenses. Entre os desafios enfrentados, a Organização Mundial da Saúde (OMS) destaca que há apenas 2.000 leitos hospitalares disponíveis para atender a uma população de aproximadamente dois milhões de habitantes, e apenas metade dos hospitais na região está operando. Com o sistema de saúde já sobrecarregado, a falta de alimentos e a incapacidade de receber assistência médica adequada estão exacerbatando a crise de desnutrição.
A escalada do conflito se deu em resposta ao ataque maciço do movimento Hamas sobre Israel, que teve início em 7 de outubro de 2023. O ataque envolveu fogo cruzado não apenas contra forças armadas, mas também contra civis, resultando em uma série de reféns e centenas de sobreviventes feridos. A resposta de Israel foi uma ofensiva militar abrangente, resultando em um bloqueio total à Faixa de Gaza, cortando o acesso a alimentos, água, eletricidade e suprimentos médicos essenciais.
Enquanto o desespero cresce, as tentativas de mediação para um cessar-fogo estão enfrentando obstáculos. O Egito, juntamente com outros mediadores internacionais, tenta viabilizar um cesse-fogo de 60 dias e tornar possível a libertação de reféns israelenses. No entanto, o progresso tem sido lento, e as conversas permanecem em um estado de impasse, refletindo a complexidade e a tensão arraigada que permeiam a região.
À medida que a crise humanitária se aprofunda, as organizações internacionais e os governantes devem agir rapidamente para evitar mais perdas de vidas e proporcionar assistência humanitária a milhões que enfrentam fome e desnutrição em Gaza.