Conforme o relato da vítima, que atua na recepção da pousada, o ocorrido teve início quando ele precisou se ausentar momentaneamente da recepção enquanto conversava com o indivíduo em questão. Ao retornar, notou a ausência do telefone celular e que o hóspede também havia deixado o local, levantando imediatamente suspeitas sobre o visitante.
Rapidamente, o funcionário revisou as gravações de segurança do estabelecimento e confirmou suas suspeitas: o hóspede foi flagrado subtraindo o aparelho telefônico e saindo da pousada. Em um desdobramento aparentemente inesperado, o mesmo hóspede retornou à pousada algumas horas depois para pernoitar. Ao identificar o suspeito, a vítima não hesitou em acionar uma guarnição policial que passava nas proximidades.
As autoridades procederam com a abordagem padrão ao suspeito, realizando uma busca pessoal durante a qual nenhum item ilícito foi encontrado. No entanto, em uma reviravolta confessionária, o hóspede admitiu ter furtado o celular e afirmou que o trocou por entorpecentes. Ele não conseguiu fornecer informações precisas sobre o local onde havia deixado o aparelho, complicando ainda mais sua situação jurídica.
Diante das evidências e da confissão, o indivíduo foi conduzido à Delegacia Central de Polícia. Ali, foi registrado o auto de prisão em flagrante pelo crime de furto, deixando o suspeito à disposição da Justiça para os devidos procedimentos legais. O incidente está detalhado no relatório deste sábado (7) do Centro Integrado de Operações da Segurança Pública (Ciosp), que acompanhou e registrou toda a ocorrência.
Este episódio destaca a importância dos sistemas de segurança e vigilância em estabelecimentos hoteleiros, não apenas para a proteção do patrimônio, mas também para a segurança e tranquilidade dos funcionários e demais hóspedes. O caso serve como um alerta para outros estabelecimentos e uma reafirmação do papel crucial da colaboração entre vítimas e autoridades para a resolução eficiente de crimes.