Flávio e Eduardo Bolsonaro celebram vitória conservadora de Nasry Asfura na presidência de Honduras, sinalizando avanço da direita na América Latina e derrota ao socialismo.

Os senadores Flávio Bolsonaro (PL-RJ) e Eduardo Bolsonaro (PL) manifestaram sua satisfação em relação à vitória de Nasry Asfura, candidato conservador do Partido Nacional, na eleição presidencial de Honduras. Este resultado é visto pela dupla como um fortalecimento da direita política na América Latina e, simultaneamente, uma reviravolta contra o socialismo na região. A eleição, realizada em 30 de novembro de 2025, culminou em uma apuração que se arrastou por semanas devido a problemas técnicos e alegações de fraude. Contudo, apenas nesta quarta-feira, a autoridade eleitoral do país confirmou Asfura como o vencedor, com 40,3% dos votos, ligeiramente à frente do candidato de centro-direita do Partido Liberal, Salvador Nasralla, que obteve 39,5%.

Flávio Bolsonaro fez questão de destacar a importância do resultado por meio de suas redes sociais, expressando seus cumprimentos a Asfura e destacando o ânimo do povo hondurenho em apoiar a direita, além de reafirmar o nome do Foro de São Paulo como um símbolo negativo para sua visão política. “O povo hondurenho fortalece o movimento da direita na América Latina e diz não ao Foro de São Paulo. Que Deus ilumine os passos do novo governo,” escreveu o senador.

Eduardo Bolsonaro também se juntou às comemorações, parabenizando Asfura e enfatizando que sua vitória representa uma rejeição à esquerda, aliada a figuras importantes como Mel Zelaya, que tentaram recuperar o poder. Ambos os irmãos Bolsonaro veem a movimentação eleitoral na América Central como parte de uma tendência crescente em que a direita ganha força, o que se alinha com outras mudanças políticas em países vizinhos.

Nasry Asfura, que já ocupou o cargo de prefeito de Tegucigalpa e é filho de imigrantes palestinos, declarou em suas redes sociais sua disposição para governar e prometeu não desapontar a população. Durante a campanha, ele apresentou propostas voltadas para emprego, educação, segurança e infraestrutura, sinalizando, inclusive, uma possível mudança na política externa de Honduras, com uma aproximação de Pequim em detrimento de Taiwan.

Com essa vitória, Asfura sucederá Xiomara Castro, desta vez encerrando um ciclo de retorno do poder à esquerda, iniciado em 2021, após um longo período de governança conservadora. Essa mudança representa um marco para o cenário político hondurenho e reflete as preocupações e esperanças de uma região constantemente em transformação.

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