Na manhã seguinte à partida de Flávio, Jair Bolsonaro passou a ser alvo de uma série de restrições impostas pelo Supremo Tribunal Federal (STF). As medidas cautelares incluem a utilização de uma tornozeleira eletrônica, a proibição de permanecer ativo nas redes sociais e a proibição de contatar outros indivíduos que também estão sob investigação, incluindo diplomatas de nações estrangeiras. Essas ações fazem parte de um inquérito que investiga tentativas de manipulação política, abrangendo diversos aspectos da atuação do ex-presidente.
Durante a operação da Polícia Federal, agentes apreenderam documentos e uma quantia significativa em dólares na residência de Jair Bolsonaro, localizada em Brasília. A assessoria de Flávio confirmou sua viagem, mas optou por não especificar o itinerário ou os reais motivos para sua saída do Brasil. A justificativa oficial evocada foi o recesso parlamentar, que teve início na mesma data da saída do senador.
Em resposta ao turbilhão de acontecimentos, Flávio Bolsonaro utilizou suas redes sociais para manifestar apoio ao seu pai, atacando as decisões judiciais com veemência. Em uma mensagem carregada de retórica de resistência, ele exclamou: “Fica firme, pai, não vão nos calar!”. Essa declaração revela não apenas a lealdade incondicional de Flávio ao ex-presidente, mas também a tentativa de mobilizar seus apoiadores em um momento desafiador para a família Bolsonaro, que se vê envolvida em um clima de intensa volatilidade política e investigações. O cenário se torna cada vez mais complexo à medida que os desdobramentos da operação da Polícia Federal e das restrições legais continuam a impactar a figura pública de Jair Bolsonaro e a narrativa política que o cerca.