Flávio Bolsonaro se encontra em território italiano como parte de uma comitiva que visa visitar Zambelli, que atualmente se encontra detida enquanto aguarda o andamento do processo de extradição. A parlamentar enfrenta uma condenação do Supremo Tribunal Federal (STF) por invasão dos sistemas do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), o que adiciona um elemento de gravidade à sua situação.
Eduardo Tagliaferro, por sua vez, está sob a acusação de vazamento de informações do gabinete do ministro do STF Alexandre de Moraes, situação que o levou a decidir viver na Itália após o agravamento das investigações. Em seu discurso, Flávio criticiou o ministro, alegando que Moraes estaria perseguindo a direita brasileira, comparando suas ações àquelas de líderes autoritários na América Latina, como Nicolás Maduro, da Venezuela, e Daniel Ortega, da Nicarágua.
Além disso, o senador mencionou que seu irmão, Eduardo Bolsonaro (PL-SP), é uma vítima dessa perseguição e que se encontra “exilado” nos Estados Unidos. Eduardo, que está no país desde março, busca apoio junto a aliados do ex-presidente Donald Trump para criar condições que permitam uma anistia a Jair Bolsonaro, condenado a 27 anos e três meses de prisão.
Flávio concluiu suas observações ao mencionar que as críticas a Jair Bolsonaro, por parte de Moraes, foram elevadas a um nível semelhante às perseguições políticas efetuadas por regimes autoritários, refletindo uma estratégia ampla que, segundo ele, busca silenciar vozes contrárias ao establishment político atual.