Desde o lançamento de sua pré-campanha, Flávio já enfrenta críticas e desconfianças, especialmente do centrão, e está determinado a superar essas barreiras. Ele quer deixar para trás a imagem associada a seu pai, buscando uma equipe mais experiente para sua candidatura, o que poderia contribuir para fortalecer sua credibilidade junto ao eleitorado.
Os planos de Flávio incluem a intensificação de viagens a partir de fevereiro, priorizando estados como São Paulo e Minas Gerais, onde o ex-presidente Lula alcançou resultados significativos nas eleições anteriores. A interação com o mercado financeiro também é uma das principais estratégias, considerando que influentes investidores já demonstraram preferência por outros candidatos, como Tarcísio de Freitas, do Republicanos. Para lidar com essa situação, seu articulador, Filipe Sabará, ex-assessor de João Doria, tem atuado para aproximar Flávio de empresários e banqueiros.
Além disso, Flávio tem contado com a colaboração de figuras do governo Bolsonaro, como Paulo Guedes, para reforçar sua imagem relacionada à agenda econômica liberal. Ele se apresenta como um “Bolsonaro moderado”, enfatizando a necessidade de redução de impostos e controle da máquina pública.
No âmbito político, o apoio de líderes do PL, como Valdemar Costa Neto e Rogério Marinho, é fundamental. Marinho, que tem ambições de concorrer ao governo do Rio Grande do Norte, é considerado um aliado estratégico por Flávio. O deputado estadual Lucas Bove também se disponibilizou para ajudar na criação de redes de contato no setor rural e empresarial.
Assim, Flávio Bolsonaro está se preparando para enfrentar um ambiente político desafiador, buscando não apenas consolidar seu nome, mas também reverter a percepção negativa que pode advir do desgaste da imagem de seu pai. A articulação para a eleição de 2026 promete ser um teste decisivo para o senador e suas aspirações políticas.







