Flávio fez uma crítica contundente ao governo atual, liderado pelo presidente Lula. Para ele, o modelo de assistência em vigor tende a fomentar a dependência dos cidadãos em relação ao auxílio estatal, o que, segundo seu ponto de vista, não contribui para uma solução efetiva dos problemas sociais. Em contraste, ele elogiou a gestão anterior, afirmando que, sob Bolsonaro, havia a possibilidade de manter o benefício por um período após a conquista de um emprego, o que funcionava como uma espécie de transição para a autonomia. O senador enfatizou que seu objetivo deve ser proporcionar aos brasileiros a capacidade de se tornarem financeiramente independentes, reduzindo, assim, a necessidade de suporte governamental.
Adicionalmente, Flávio abordou a atual política monetária implementada pelo governo Lula, criticando a elevação da taxa básica de juros, que é definida pelo Banco Central, uma entidade com autonomia em relação ao Executivo. Ele argumentou que esse aumento tem refletido negativamente nos preços, fazendo com que os R$ 600 do Bolsa Família tenham um poder de compra bastante reduzido em comparação ao que era possível na gestão anterior. Flávio expressou seu desejo de ver uma mudança nessa mentalidade, aspirando a uma realidade em que as pessoas possam se desvincular da dependência política e caminhar com suas próprias pernas.
Em uma resposta a questionamentos sobre os programas sociais durante sua possível presidência, o senador garantiu que não abandonaria iniciativas como o Bolsa Família, que, segundo ele, teve seu valor ampliado durante a gestão Bolsonaro, criticando a percepção que o atual governante tem sobre essas medidas sociais. O debate sobre assistência social e autonomia financeira continua a ser um ponto central nas discussões políticas do país.
