Flávio Bolsonaro alegou que houve um “jogo combinado” entre os ministros, visando desestabilizar a imagem do ministro Luiz Fux. Segundo o senador, Fux destacou-se por sua postura imparcial e digna, ao contrário de outros membros da Corte que, em sua visão, se comportaram de maneira inadequada durante a sessão. Para ele, Fux se apresentou como o “único juiz de verdade”, mantendo-se acima das disputas políticas que, conforme argumentou, tomaram conta do debate.
A retórica do senador se intensificou ao comparar o comportamento dos ministros Cármen Lúcia, Alexandre de Moraes e Flávio Dino a “hienas atacando um leão ferido”. Essa afirmação não apenas reflete a indignação do parlamentar, mas também sugere uma profundidade emocional em sua defesa do ex-presidente, uma vez que, ao fazer essa analogia, Flávio Bolsonaro busca humanizar e reforçar a imagem de seu pai como uma figura persecutada.
De acordo com o senador, essa abordagem adotada por alguns ministros do STF estaria mais alinhada a interesses políticos do que ao compromisso com a justiça. Ele argumenta que, ao focar em questões políticas, o STF coloca em risco os pilares da democracia e, por consequência, sua própria credibilidade perante a sociedade. Essa perspectiva sugere uma divisão crescente entre a política e o judiciário no Brasil, levantando preocupações sobre a confiança pública nas instituições.
Em sumário, o discurso de Flávio Bolsonaro ressalta um clima de descontentamento e contestação em relação ao sistema judiciário, o que pode ter implicações significativas no cenário político atual e nas percepções populares sobre a Justiça no Brasil.
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