O senador, que é filho do ex-presidente Jair Bolsonaro, elogiou a gestão de seu pai, afirmando que o Brasil estava apto a ter um líder semelhante a Jair, mas observou que Lula tem demonstrado uma dependência excessiva do STF para governar. “Lula é anacrônico e acredita ainda ter monopólio da grande mídia. Sua obsessão por censurar as redes sociais e sua crença de que pode comprar apoio de parlamentares com emendas são coisas do passado”, disparou Flávio, insinuando que a dinâmica política mudou. Ele ressaltou que, com a criação de emendas impositivas, os parlamentares não estão mais tão facilmente disponíveis para negociações.
Adicionalmente, Flávio mencionou uma recente pesquisa que indicando que uma parte da população possui vergonha do STF, citando que 36% dos eleitores de Lula se sentem envergonhados. “Entre aqueles que se dizem não sentir vergonha, muitos apoiam a chamada perseguição que o presidente Bolsonaro tem enfrentado”, disse o senador.
O discurso de Flávio Bolsonaro ocorreu em um momento de mobilização para um ato programado para o dia seguinte, em que apoiadores do ex-presidente se reuniriam na Avenida Paulista, em São Paulo, em demonstração de apoio, enquanto a Justiça brasileira investiga alegações de uma suposta tentativa de golpe por parte de membros do governo anterior. O evento promete reunir bolsonaristas com o lema “Justiça Já”, onde críticas ao julgamento de Bolsonaro no STF e a decisões recentes da Corte, incluindo a questão da regulamentação das redes sociais, devem estar em pauta.
A manifestação será transmitida ao vivo, atingindo um público amplo que acompanha os desdobramentos dessa polarizada cena política.