Flávio articulou suas declarações denunciando a maneira como Moraes estaria tratando Bolsonaro, afirmando que isso seria uma manifestação de desumanidade e um ataque psicológico. Ele insistiu que os processos que levaram à condenação do ex-presidente, que enfrenta uma pena de 27 anos e três meses de prisão por crimes relacionados a golpe de Estado e organização criminosa armada, seriam parte de um “teatro” orquestrado pelo ministro, buscando desacreditar o pai em um momento delicado.
“Até mesmo um terrorista se dá uma trégua em determinada situação. O que estou pedindo é que haja um pouco de humanidade. Como é possível intimar um ex-presidente em uma UTI?”, questionou Flávio, referindo-se à intimidação que Jair Bolsonaro teria recebido em sua hospitalização para questões legais. O senador caracterizou esses atos como distorções da legislação com a intenção de “inventar crimes”.
Além de criticar Moraes, Flávio compartilhou que o ex-presidente tem se sentido emocionalmente desgastado desde a sua condenação, o que reflete a pressão e o estigma que a família enfrenta nesse cenário. Ele também fez um apelo nas redes sociais, solicitando orações pela saúde de Jair Bolsonaro, enfatizando a necessidade de apoio emocional e espiritual neste momento.
O ex-presidente, que já passou por uma série de internações e cirurgias desde o atentado que sofreu em 2018, continua sob rigoroso tratamento médico, recebendo medicação intravenosa e sendo monitorado de perto por familiares. Em meio a esse contexto, Flávio reiterou sua defesa pela aprovação de uma anistia ao pai, argumentando que isso serviria para corrigir o que considera serem interferências indevidas nas questões judiciais promovidas por Moraes.